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       PSICANÁLISE E SAÚDE MENTAL


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 Dr.Ricardo Santos e Dra.Patricia Canova


Psicoterapia para: Depressão,Melancolia, Ansiedade, Angústia, Stress, Pânico, Luto, Transtornos Alimentares, Terapia de Casal, Eventos Psicossomáticos, Desenvolvimento Humano Emocional.

 

 
 
 
 
 
 
 
No Divã
 
 
 
 
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Antes de explicar a função do divã como ferramenta psicanalítica, é necessário explicar, mesmo que seja redundante, o papel do analista.
 
O terapeuta no melhor do seu ideal, não opina, não defende, não moraliza e sobretudo, não julga. Ele ocupa o papel de veículo, se limita apenas a ser o condutor de emoções e elaborações, empresta a sua figura para a transição de material psíquico e a promoção da “transferência” em Psicanálise.
 
Ele escuta, questiona, investiga e fomenta, tudo o que for necessário para permitir fluidez as emoções e as questões psicossomáticas. Às vezes ele é odiado, amado, confundido, “confiado e desconfiado”, mas isso tudo é apenas o seu papel.
 
Não é permitido ao bom analista nenhum tipo de envolvimento emocional no setting analítico, nem piedade, ira, amor ou comoção, mas é essencial responsabilidade, compromisso e fidelidade. Tudo isso é muito complexo porque o analisando busca, seduz e disputa mesmo que inconscientemente a atenção e o envolvimento do analista.
 
Enfim, o divã. Primeiro a razão do seu posicionamento, que fica fora do ângulo da poltrona, ou seja, o analista que fica na poltrona não estará de frente para o analisando no divã e vice-versa. Isto é de propósito e é justamente para viabilizar a transferência, para as emoções do analisando saírem direcionadas ao seu interlocutor (emocional) de origem e não para o analista. Este é o momento mais produtivo e esperado na análise, mas é também a parte mais crítica e delicada do tratamento. O divã é só uma ferramenta da Psicanálise e o seu uso não é condição única de tratamento.
 
Outra questão que aparece sempre: quanto tempo durará o tratamento? Resposta: sem resposta. Não tem como prevrer o desenrolar de uma terapia, principalmente porque não depende do terapeuta, mas de como o analisando irá responder aos estímulos da análise.
O sucesso de uma terapia é medido conforme as razões principais e iniciais que levaram o sujeito ao consultório. É certo que outras questões surgirão, mas na medida que as iniciais forem sendo sanadas conseguimos avaliar o bom andamento do tratamento.
 
Outro tabu: perguntam se o fato de identificarem a necessidade de tratamento terapêutico significa que a pessoa está “doente” ou “tem algum problema”.  Não significa uma coisa e nem outra. Significa apenas que a pessoa resolveu investir seu tempo e seus esforços para compreender de forma mais profunda “a quantas” andam suas opções de vida e a formação de sua personalidade, como se constituíram seus mecanismos de defesa, sobrevivência, etc.
 
Enfim, existem várias questões mais a serem respondidas, cada um terá a sua dúvida em particular, o importante a saber é que visitar um terapeuta não é o seu fim do mundo, pode ser o começo dele.